Perspectivas econômicas para o Brasil em 2021

Depois de um ano conturbado para a história do mundo, o Brasil também encolheu sua economia em quase 6%, embora seja um índice alto, os especialistas acreditavam em um impacto ainda maior e que acreditam que o Brasil se recupera bem.

A expectativa é de um crescimento para 2021, na faixa de 3,7% de alta do PIB, embora ainda não recuperando toda a perda, mas já é uma boa perspectiva de retomada. Sobretudo alguns pontos ainda causam bastante incerteza no mercado, o primeiro deles seria o possível corte do auxílio emergencial que pode trazer um significativo impacto, especialmente nos setores da educação, turismo e eventos, setores que ainda não retomaram suas atividades plenamente. Vemos também uma preocupação com o início da vacinação no Brasil e com possíveis mutações no vírus podendo agravar a pandemia. Os índices de baixa representatividade política, tanto federal e estadual, cria uma incerteza grande no mercado, pois a qualquer momento podemos assistir um novo impeachment e manifestações diversas.

A inflação segue controlada, embora com aumento significativo chegando em média de quase 18% no setor de alimentos, a média geral não é tão grande segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) ficando na casa dos 3,7% e com uma previsão máxima de 4,3% para o ano de 2021, com variação de 1,5% para mais ou para menos, sendo controlada pela Selic que deve aumentar, chegando aos 4% nas próximas reuniões do Copom.

O Dólar deve ficar entre R$ 4,60 a R$6,20 dependendo da resposta política a crise do corona vírus.

O emprego por sua vez vem retomando aos poucos embora ainda com alarmantes números de 14% de desocupação e um total de 14,1 milhões de desempregados.

Acreditamos em 2021, com a retomada plena de todos os setores, para números abaixo de 10 milhões de desempregados.

De maneira geral vemos uma perceptiva positiva para 2021, sabemos que o pós crise é um grande desafio para o empreendedor, pois este recebe pressão do governo com novas políticas de impostos e junção de dados para exigência de um índice de sonegação mais baixo, sente também pressão da classe trabalhadora, sendo colaboradores cada vez mais exigentes que trocam de trabalho com facilidade quando não se sentem reconhecidos e por último do mercado que se atualiza o tempo todo e a concorrência usando de tecnologia para melhorar seu trabalho.

O cliente mudou, e mudará ainda mais, serviços e produtos que foram aceitos no passado podem não continuar no ano de 2021 exigindo uma gestão inovadora, focada no cliente e que tenha forte visão estratégica.