O Caso Santander e os Processos de Contratação nas Empresas
Na última semana o banco Santander surpreendeu o mundo com a desistência da contratação de seu novo CEO Global, Andrea Orcel. O acordo entre o profissional e o banco já havia sido acertado em outubro e sua “estreia” estava prevista para esse mês. No entanto o banco disse que “não havia feito as contas” e, ao fazer as contas totais, percebeu que o custo do novo profissional seria alto demais para a instituição e decidiu revogar sua contratação. Uma história, no mínimo inusitada e que deve ganhar novos detalhes nos próximos dias, já que Orcel deverá processar o banco, visto que para aceitar o convite teve de deixar seu antigo emprego.
Quem quiser entender melhor esse caso pode acessar esse link: https://braziljournal.com/nao-fiz-a-conta-santander-revoga-contratacao-de-ceo-global.
Esse fato nos fez refletir aqui na consultoria sobre uma orientação que damos, incansavelmente, aos nossos clientes. TENHAM MUITO CUIDADO NA CONTRATAÇÃO de seus colaboradores.
Parece uma orientação básica, mas a verdade é que a maioria dos empresários que conhecemos não conseguem entrevistar e nem mesmo planejar as contratações que fazem. Colocam “para dentro” da empresa pessoas inadequadas, despreparadas e desalinhadas com o perfil da empresa. Logo, mais cedo do que se imagina, esses empresários estão a reclamar da qualidade dos serviços prestados por suas equipes.
Não há segredo, nem fórmula mágica, é um exercício de lógica, se quem entra não é adequado, não há como a equipe ENTREGAR BONS RESULTADOS.
Costumamos usar a seguinte analogia com nossos clientes:
Você coloca qualquer um para dentro de sua casa? Sua empresa é como sua casa, você não pode deixar qualquer um entrar.
Claro que aqui não falamos sobre discriminação ou preconceitos, falamos sobre habilidades, atitudes, perfil de trabalho.
O processo de contratação de um novo colaborador tem de ser pensado, planejado e muito bem executado, é ele quem vai representar sua empresa, produzindo os produtos/serviços que seus clientes consumirão ou atendendo esses mesmos clientes. Também serão eles a conversar com fornecedores, poder público, etc. Não se pode negligenciar esse processo.
Se a qualidade de seu time não agrada, comece a analisar quem está entrando na equipe. Se as entradas não forem boas, não teremos resultados melhores no processo.
Um processo de recrutamento e seleção bem feito é o primeiro, e mais determinante, passo na construção de equipes que entregarão resultados acima da média. E aqui, vale uma dica, questões comportamentais são, na maioria das vezes, mais importantes que questões técnicas na hora de avaliar esses colaboradores.
Não há receita de bolo, nem fórmula mágica. É trabalho, é processo, é complexo…mas vale a pena.
Há muita gente boa disponível procurando uma oportunidade, basta você ter um mecanismo adequado para encontra-las.