Motivação na equipe: qual o caminho da apatia até o engajamento com a empresa?
Com as mudanças que vem acontecendo dentro das empresas, está ficando claro que algumas responsabilidades dos trabalhadores operacionais cresceram, sendo assim, muitas das competências que antes eram exclusivas dos gerentes passam a ser responsabilidade de todos.
Podemos dizer, que o sucesso no trabalho dependerá de ambientes onde a criatividade e a inovação são incentivadas.
E como sabemos, o processo de motivação nos indivíduos se dá de forma particular, ou seja, cada um desenvolve fatores motivacionais distintos que ocorrem em momentos diferentes, afetando de forma direta a maneira de enfrentar o trabalho e suas próprias vidas.
E a empresa tem papel fundamental nisso, pois, o sucesso e bons resultados da empresa estão ligados a satisfação e motivação dos colaboradores.
Essas variáveis (satisfação e motivação) dependem de uma série de elementos na empresa.
Por esses e outros motivos a gestão de pessoas vem ganhando mais espaço, surgindo assim, ideias e ações focadas para impulsionar a motivação nas empresas, com a execução dos pontos já listados acima.
Agora não podemos falar somente de motivação nas empresas, a grande realidade é que na gestão de pessoas não encaramos essa questão como um binômio: Motivado e não motivado.
Na verdade esse “termômetro da motivação” é composto de três elementos: Desmotivado, Satisfeito e Motivado!
Primeira análise que precisa ser feita é se esse colaborador está no nível da insatisfação, ou está satisfeito (zona de conforto), nesses dois casos é natural que o colaborador não entregue o resultado esperado.
Agora se o time está em uma zona de insatisfação, não adiante eu aplicar táticas ou fazer ações de motivação, esse tipo de esforço será em vão, pois a equipe não assimilará as propostas.
Pelo contrário, como alguém que não tem o desejo de estar na minha empresa (ou tem outros problemas que a levam a insatisfação) irá ficar engajada e produzirá resultados fora do comum?
Quais tipos de ações ou ajustes precisam ser feitos para esse atuar com a insatisfação na equipe:
- Condições de trabalho;
- Conformidades trabalhistas;
- Ferramentas e equipamentos para execução das atividades;
- Supervisão e acompanhamento da liderança;
- Relacionamento com o time;
- Canais de Comunicação;
- Clima organizacional.
Agora esses itens estando resolvidos o colaborador chega ao nível da satisfação ou como popularmente é falado: “zona de conforto”.
Nesse nível a equipe está pronta para recebe (e deve) estímulos para realmente fazer o “algo a mais”, e produzir de modo acelerado.
Para pensar em ações e políticas de motivação o primeiro passo é compreender o nível motivacional médio da empresa.
E a melhor ferramenta para nos ajudar nessa análise é o motivograma, que é baseado na hierarquia das necessidades humanas de Maslow.
Identificado qual nível motivacional sua equipe está podemos implementar ferramentas e colocar em ação uma série de projetos que farão o colaborador buscar recompensas (financeiras ou não) que o farão agir acima do padrão para conquista-las.
Algumas das formas de estimularmos o colaborador a agir podem ser:
Pesquisas de satisfação interna, para entender como está o nível de satisfação dos indivíduos, se eles podem estar passando por algum tipo de pressão psicológica, sendo assim conseguindo identificar melhor como agir para melhorar as condições.
Planos de cargo e salários, onde as regras para a ascensão e a política salarial estão dispostas de maneira transparente, fazendo com que os colaboradores sintam vontade de buscar sempre algo a mais.
Reconhecimento dos colaboradores diante da equipe com premiações em eventos e momentos de confraternização no qual os colaboradores estão reunidos.
A valorização da presença familiar no ambiente de trabalho e ações sociais feitas em grupo podem também ser utilizadas, isso claro, de acordo com as possibilidades disponíveis da empresa.
Metas e premiações por desempenho e outros indicadores chave que a empresa tenha enquanto estratégia.
E muito mais…
Lembrando sempre que, essas ações e outras, devem estar ligadas a geração de resultados.
Criar atividades e programas de incentivo onde eles sejam somente para preencher lacunas nunca será efetivo. Por fim, um colaborador motivado, está bem consigo mesmo e irá trabalhar e produzir mais, gerando ganhos para a empresa e para si próprio.
Então, fica nítido que as empresas podem e devem investir em programas e ações motivacionais, focando sempre em trabalhos que ajudam a desenvolver melhor as habilidades dos indivíduos, onde eles conseguem aplicá-las dentro do ambiente de trabalho.
Esperamos que tenha gostado, grande abraço e até a próxima!