Evite a dependência, no universo empresarial e na vida!
Na penúltima edição da Revista EXAME, uma matéria que apresentam os desafios da empresa de lutas, modalidade MMA – UFC (Ultimate Fighting Championship) em conseguir continuar crescendo em prosperando, por conta da sua dependência de ídolos.
A reportagem traz o caso do Brasil, no qual entre os anos de 2012 até 2016 a empresa cresceu exponencialmente, chegando a realizar um evento na Arena da Baixada em Curitiba, para 45 mil pessoas. Depois disso com o “apagão” de ídolos nacionais como Anderson Silva, Lyoto Machida e outros, o esporte (e a empresa UFC) foram perdendo terreno e hoje não conseguem os mesmos valores em termos de patrocínio e direitos de imagem.
Exemplos como esse são comuns no mundo dos esportes, vide a Fórmula 1 que, além de todo o desinteresse dos jovens por carros, perde adeptos ano após ano, desde que Ayrton Senna morreu e nenhum outro conseguiu chegar próximo de seu sucesso.
Esse dependência é sempre maléfica, pois coloca todo um sistema, negócio e resultados, em cima de uma pessoa, uma organização ou mesmo uma legislação.
Por isso mesmo as empresas devem lutar para que, seus negócios entreguem resultados por conta de “n” fatores e, principalmente, por ter um sistema eficaz e que funcione, sem a dependência de um único item que pode evaporar de uma hora para outra.
Pense, quantas empresas hoje não estão “reféns” de alguns colaboradores? Quantas não estão “reféns” de um único cliente? Quantas não existem somente por conta de uma legislação que obriga seus clientes a comprarem seus produtos? E quantas não são dependentes de parceiros específicos e pontuais?
Claro que sempre devemos ter ótimos profissionais que façam a diferença, pessoas que tragam clientes e resultados, parceiros que nos ajudem a conquistar novos mercados, mas nunca devemos ter um regime único de dependência.
A dependência torna nossas empresas vulneráveis e, de uma hora para outra, pode fazer com que nosso sucesso e os bons resultados, se tornem histórias que se foram.
Por isso, recomendo a todos que se apoiem na velha e boa paranoia produtiva de José Galó e do mestre Jim Collins, pergunte-se sempre:
“Como continuaremos a ter sucesso, a hora que X não puder mais nos ajudar?”
A resposta dessa pergunta pode, gradualmente, ir ajudando as empresas a se libertar da dependência e vulnerabilidade.
Toda dependência nos enfraquece, inclusive no âmbito empresarial!
Muito obrigado pela leitura!