Os 5 Estágios da Decadência dos Negócios.
Por que alguns negócios aparentam ser promissores e com potencial de crescimento e, sem que esperemos, do nada, eles acabam falindo ou sendo vendidos por não apresentar resultados?
Grande parte das vezes os motivos do fracasso não têm relação com o mercado em si, mas sim o com o LÍDER que está à frente desse negócio.
Jin Collins, um grande consultor empresarial americano escreveu em seu livro, “Porque as gigantes caem”, sobre os pontos que uma empresa passa desde o sucesso até seu total esquecimento.
O consultor identificou que o estágio 1, começa justamente no auge do negócio, aquele momento de empresa que tudo vai bem, finanças equilibradas e controladas, imagem boa perante seu público e mídia, clima organizacional positivo e amistoso, e a moral de todos na empresa extremamente ELEVADA.
Como decorrência desse estágio uma cultura e mentalidade de extrema e exagerada confiança pode começar a se instalar na mente das pessoas que lá trabalham e principalmente nos Gerentes e Líderes.
Isso faz com que a empresa passe para o segundo estágio da decadência, que é o momento no qual essa “arrogância gerencial” contínua leva a uma indisciplina nas decisões.
Decisões essas que acabam sendo míopes e gananciosas, sempre carregadas por um sentimento de: “devemos fazer mais!”, seja produzir mais, trabalhar mais, vender mais, abrir mais unidades, criar novos produtos ou serviços, enfim, maximizar cegamente os resultados.
Aquela complacência no estágio 1, se torna inconsequência no estágio 2 e geralmente faz a empresa investir e crescer para longe daquilo que a fez crescer.
Já no estágio 3, esse “crescimento” desordenado começa a gerar alguns problemas, frequente queixa dos funcionários acerca das decisões da liderança e gerência, anomalias na performance do time, diminuição da qualidade dos produtos ou serviços realizados e demais outras situações, que são justificadas com afirmações do tipo: “turbulências temporárias no mercado”, “momento difícil”, “crise” e etc…
Os superiores da empresa, seja(m) o(s) Gerente(s), Líder(s), Diretor(es) e até mesmo proprietário(s) defendem que esses problemas são insignificantes e passageiros, afirmando que os negócios são sólidos e que não há nada (em essência) de errado, se afastando da realidade…
Se agravando os problemas, as empresas passam para o Estágio 4, que é a inegável quantidade de problemas que começam a aparecer, sem que seja possível com ações imediatas e pontuais, serem resolvidas. As gerências e lideranças não conseguem mais “apagar incêndios”, qualquer faísca pega fogo, e causa sérios problemas para a empresa.
Atritos que viram brigas e param o processo produtivo, uma compra malfeita que compromete o caixa da empresa, funcionários que saem do dia para a noite e prejudicam o trabalho do resto, baixa em vendas que não são contornadas nem com as mais agressivas promoções, e etc…
Levando a um ponto de inflexão do estágio 5 e forçando as empresas a se reinventarem, ou até mesmo (na maioria dos casos) falir e se tornar mais um caso de insucesso empresarial.
Jin Collins afirma que apesar de difícil rever a situação no momento que as empresas chegam no estágio 4 e 5, é possível, e está bem mais ligada a uma abordagem calma e de “cabeça fria”, e pautada em muita disciplina para resolver os problemas, com perspectivas e metas de médio e longo prazo.
Ele fala ainda que, com certeza medidas preventivas são muito mais eficazes e cabe a gerência e liderança tomar as medidas necessárias para evitar que primeiro, o barulho dos bons momentos do estágio 1 se tornem soberba e que os pequenos problemas do dia a dia vistos na empresa sejam de fato percebidos, analisados e administrados.
Não existe receita de bolo do sucesso, mas com as ferramentas certas e disciplina para aplicá-las, Gerentes e Líderes podem alcançar excelentes resultados nos negócios.
Obrigado pela leitura.
Grande Abraço.